Sountina, Rolly, Pippin… já ouviu falar? Se não, não fique com vergonha. Estes produtos da Sony e da Apple foram fracassos de vendas e boa parte do público nem chegou a conhecê-los. Alta complexidade e baixa qualidade configuram as características de alguns destes itens. Para ajudar a relembrar que até mesmo os grandes podem errar, acompanhe a nossa lista:
Nexus Q
Parece uma mini-estrela da morte, mas a proposta do Google era criar uma central de reprodução multimídia Android. Foi lançado em 2012 por 299 dólares (cerca de 660 reais), tinha entre as funções reproduzir arquivos diretamente da nuvem e trabalhar com a transferência de arquivos via NFC com outros gadgets Google. Porém, com o lançamento do Nexus 4 e 10, o Nexus Q foi largado e o projeto arquivado. Quem já tinha comprado na pré-venda recebeu o seu gratuitamente.
Sony Sountina NSA-PF1
Parece um sabre de luz, mas é uma “coluna de música”, como a Sony descreveu. O aparelho é revestido de couro, com quase dois metros de altura. Foi criado para ser um reprodutor de som em todas as direções. Começou a ser comercializado em 2008 e a venda foi decepcionante. Entre diversos fatores, a “bagatela” de 10 mil dólares não deve ter ajudado.
Sony Rolly
Parecido com um ovo (todos eles têm um design bastante ousado, não?) ele também prometia ser um reprodutor musical e mais que isso, também um robô! O HD interno era de 2GB, tinha luzes embutidas e conexão Bluetooth. Porém, o mais marcante no Rolly era a chamada “dança”: o robozinho vinha pré-programado para analisar as faixas previamente e criar um padrão de movimentos. Havia também a opção de “improviso” e o usuário podia comprar braços e outros acessórios. E ainda, o preço de 400 dólares não agradou o público, o que foi certeiro para que fosse retirado das prateleiras em países como os EUA.
Windows Vista
Este foi um fracasso que vendeu bem, mas não agradou o público. O Vista era um sistema sem privacidade, segurança, baixa performance, suporte a drivers que ficava a desejar, diversos bugs além de ter um sistema pesado. Saiu no mercado por um preço bem caro, mas não rodava boa parte dos softwares e jogos e ainda, era incompatível com alguns monitores HD modernos. Este sistema operacional é considerado uma das maiores falhas da Microsoft.
Apple Maps
O aplicativo era tão ruim, que chegou a ser condenado pela polícia da cidade de Victoria, na Austrália. Acontece que alguns visitantes do parque Murray-Sunset chegaram a passar mais de 24h perdidos no local após seguirem as direções do app. O Apple Maps foi uma grande falha da empresa da maçã, possuía uma baixa qualidade nas imagens, distorções, informações incorretas além de mágicas surpreendentes como paisagens que desapareciam, ruas que não existiam e cidades inteiras sendo substituídas por hospitais. Pelo menos, a Apple reconheceu o seu erro e o CEO da empresa, Tim Cook, pediu desculpas e sugeriu que usassem o aplicativo dos concorrentes.
Twentieth Anniversary MacIntosh
O que era para ser uma festa de aniversário se tornou um pesadelo. Em 1997 a Apple lançou o Twentieth Anniversary Macintosh, um aparelho que era computador e uma televisão. Ele foi lançado em poucos países e custava 7.499 dólares, cerca de R$ 16,7 mil. O TAM era caro e feio, e além disso, a Apple vendia o PowerMac 6500 – um computador quase idêntico – mas com um preço bem mais em conta: US2.999, cerca de 6,7 mil.
Apple Pippin
Pippin, a vergonha tecnológica da Apple. Em 1995 ela tentou concorrer com empresas do ramo, e assim, lançou o seu console. Ele custava US$ 600 (R$ 1.340) – quase o dobro dos concorrentes – e possuía um hardware ultrapassado, com sistema de conexão à Internet muito lento e ainda, pelo sistema operacional ser Mac, não existiam jogos disponíveis para ele. Ele ficou apenas dois anos nas prateleiras e vendeu 42 mil unidades. A revista PC World elegeu o Pippin como um dos “25 Piores Produtos Tecnológicos de Toda a História”, animador não? >
Via Tech Tudo
