Disco de tungstênio pode guardar dados por um bilhão de anos

Vocês já se perguntaram “E se nossa civilização acabasse? Será que vão achar objetos nossos enterrados, como os artefatos antigos que os arqueólogos encontram?”. Essa realmente é uma dúvida engraçada, mas já pensou o que eles iriam encontrar? Celulares, computadores e diversos equipamentos eletrônicos que com certeza já estarão obsoletos.

Foto: Reprodução/extremetech
Foto: Reprodução/extremetech

Dispositivos de armazenamento ainda têm baixa performance

Imaginação fértil à parte, o disco de tungstênio, desenvolvido por uma equipe de pesquisadores alemães e holandeses, pode guardar dados por um bilhão de anos, e se encontrado depois do fim do mundo, seria possível acessar seu conteúdo.

Acontece que os dispositivos de armazenamento, hoje em dia, são muito frágeis. São fáceis de ficarem corrompidos, não podem receber grandes impactos e até a temperatura pode prejudicar seus dados.

O que é o disco de tungstênio

O disco de tungstênio soluciona todos esses problemas. É confeccionado com material estável que tende a permanecer intacto mesmo se submetido à pressão e à variação de temperatura. Para se ter ideia, é necessária uma temperatura de 3422 graus Celsius para derreter o disco.

A mídia ótica também é uma das vantagens. Ela dispensa o uso de dispositivos móveis que podem estragar com o tempo, por isso é totalmente viável que seus dados sejam lidos. O modo de gravação de dados segue o padrão dos QR-Codes, facilmente identificados pelo sistema binário simples.

Ficção científica ou não, o disco tungstênio seria o melhor jeito de deixar registro para civilizações futuras! E ainda tem a recém descoberta da partícula skyrmion. Legal, né?